Quando Deus se Cala.

 

 

Apresentação

Quando Deus permanece em silencio é porque ele esta trabalhando, o Apostolo Paulo é exemplo disso o espinho na carne. E para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. “De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo” (2 Coríntios 12:7-9).Há muitas especulações sobre o espinho na carne de Paulo. Alguns pensam que ele estava perdendo sua visão. Outros dizem que ele tinha uma dificuldade de falar, ou

alguma forma de paralisia. O fato é que ninguém sabe o que era! Paulo não disse, e todas as nossas especulações nos deixarão ainda sem nenhuma resposta certa. A arrogância de alguns pastores e professores que parecem pensar que têm todas as respostas, até mesmo as coisas secretas de Deus (veja Deuteronômio 29:29), é assustadora. "Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus" (1 Pedro 4:11). Quando  Deus fala, precisas-mos falar .

POR QUE DEUS NÃO PERMITE ALGUMAS COISAS?

Conhecer a vontade de Deus é um dos grandes desejos das pessoas.  Alguns a procuram pela reflexão, outros pelo sofrimento, outros ainda através de sua visão pessoal e muitos a buscam na Revelação. Exatamente por se apresentarem tantos caminhos para chegar a um mesmo destino é que este se tornou um tema muito controvertido e algumas vezes mal compreendido. O maior risco que alguém enfrenta quando busca a verdade, é trocar o que a Bíblia diz por suas próprias opiniões ou interesses. Usar os próprios argumentos para definir o que é certo ou errado, o que Deus quer e o que Ele não quer.  Se pudéssemos conhecer a vontade de Deus por argumentos, os que falam ou escrevem melhor sempre seriam os certos.  Aliás, isso é o que está acontecendo no mundo religioso de hoje. As religiões que mais crescem são aquelas que têm líderes e oradores carismáticos, que sabem trabalhar bem as palavras e argumentos. Acabam convencendo as pessoas de que aquilo que falam é a verdade, e arrastam muita gente consigo. Muitas vezes o risco do “achismo”, a confiança na verdade baseada em opiniões pessoais, aparece que entre nós Servos de Deus. Muitas pessoas, seguras de sua maneira de ver as coisas, dispensam as palavras inspiradas, dizendo que elas estão desatualizadas. Confiam na sua própria argumentação e acham que muitas coisas devem ser diferentes do que são. Muitas destas pessoas defendem que precisamos nos tornar mais contemporâneas. Temos que nos adaptar a uma nova época.

 

·        Você acha que Deus é exigente demais naquilo que pede para nós?

·        Você acha que a igreja deve ser mais flexível para se tornar mais atrativa aos jovens de hoje?

 

Em meio a toda esta discussão, uma palavrinha tem sido o centro das atenções. De acordo com a maneira que ela é vista, pode ser definida a solução do problema. Esta palavrinha mágica, pequena, mas forte é “NÃO”. Qual deve ser a nossa posição quanto ao seu uso? Abolir e adaptar nossos hábitos e crenças? Ou ser ainda mais criteriosos? Vamos voltar um pouco no tempo e chegar à época de Jesus. Assim podemos entender como Ele se relacionou com esta palavra. Segundo Paulo, Cristo veio quando havia chegado a “plenitude dos tempos” (Gálatas 4:4). Em outras palavras, o mundo e a religião estavam tão longe do plano de Deus, que Cristo não poderia esperar mais para consertar a situação. Se Ele demorasse um pouco mais para vir, possivelmente os homens não teriam mais condições de compreendê-lo ou até reconhecê-lo. A vida religiosa precisava ser redirecionada. Cristo precisava preparar um povo que O representasse corretamente. Precisava de um movimento que falasse a verdade ao coração do povo. Não é difícil notar que a realidade daquela época é muito parecida com a de hoje - religião confusa, e um povo precisando ser alcançado com a verdade. Sendo que os contextos são semelhantes, é importante observar como Cristo tratou o uso do “NÃO” naquela época. Entendendo Sua postura, poderemos definir melhor a nossa. Dentro do sermão do monte, o discurso de fundação da Igreja Cristã, e o mais abrangente entre os que estão relatados na Bíblia, Cristo trataram o assunto do “NÃO” (Mateus 5:21-37). É interessante notar que Ele, ao invés de anular ou diminuir, ampliou os limites conhecidos pelo povo. Ele saiu do “NÃO” visível e foi mais longe, entrando no mundo do “NÃO” invisível. Ele foi além do “NÃO” ato, e chegou até o “NÃO” pensamento. Ele terminou essa seção do sermão deixando sua posição clara: “cuidado com a tentativa de encontrar um meio termo para a verdade. Sejam suas posições SIM, SIM e NÃO, NÃO”. À medida que estivermos mais perto da volta de Cristo, Satanás vai criar novas e sutis maneiras de afastar o povo de Deus de Sua vontade. Por isso, mais claras e definidas Devem ser nossas posições e crenças. Diante disso, precisamos entender claramente porque Deus diz “NÃO”. Os motivos porque Ele apresenta Sua vontade de maneira tão objetiva e sem aberturas. Esta compreensão vai nos ajudar a aceitar Sua vontade não como imposição, mas Como proteção.

 

Existem pelo menos quatro motivos:

 

1. Para não brincar com o fogo

 

Deus sabe que muitas coisas aparentemente inofensivas escondem um grande perigo. Quando Ele diz “NÃO” para algumas coisas que muitas vezes achamos simples, pequenas ou até desnecessárias, Ele sabe o que mais elas envolvem. Nem sempre conseguimos enxergar isso. Quem brinca com fogo, corre o risco de se queimar. Deus sabe, por exemplo, que um pouco de bebida alcoólica tem um efeito pequeno sobre a mente e o corpo. Por que, então, ela é proibida? Por que não permitir um pouco? Existem várias pesquisas que analisam o risco de quem bebe socialmente se tornar um alcoólatra. A maioria delas indica que 12% vai chegar lá. Parece um percentual pequeno, mas ele representa um sério risco. Deus conhece cada pessoa. Ele sabe que alguns só querem brincar com a bebida, mas poderão cair mais fundo. Outros, quem sabe, podem acabar se tornando viciados em “beber socialmente” porque não conseguem abandonar este hábito.  Deus conhece os riscos, por isso diz não. Satanás sempre tenta uma pessoa em seu ponto fraco. Por isso, quando alguém quer adaptar, ou fazer alguma abertura na vontade de Deus, já esta demonstrando que este é seu ponto fraco. Sinal de perigo. A história  de Eva se repete. Sempre que alguém quiser enfrentar a tentação do seu jeito, se achando forte para lhe controlar, vai acabar muito mais.  Envolvido do que imaginava. Brincar com o ponto fraco, ou com o fogo, é pedir para se queimar.  Lembre-se sempre que: “Pequenas oportunidades são o princípio de grandes acontecimentos”.

 

·        Como descobrir que um hábito, aparentemente inofensivo, pode ser muito mais perigoso do que ele parece?

 

2. Evitar limites humanos

 

Quando você decide fazer concessões à verdade, qual é o limite delas? As explicações que sempre aparecem: “Um pouco só não tem problema”, “Só vou para ver filmes bons”, “Não vejo problemas com um anelzinho ou uma correntinha discretos”. A pergunta, porém, continua: Até onde vai este “só um pouco”? Quais são os bons filmes que não tem problemas? Qual é o tamanho do anelzinho, ou da correntinha discretos? Se a verdade deixa de ser absoluta, e começam a ser feitas concessões ou aberturas, surgem duas realidades:

 

1.                         Cada pessoa cuida de sua vida e estabelece seus próprios limites. A verdade deixa de ser única, e passa a ser pessoal. Cada um tem a

Sua. Uns mais rígidos e outros mais liberais.

2.                         A igreja cria regras para definir até onde vão as aberturas, e quais serão os limites. Ai a verdade passa a ter contornos humanos. Alguém vai definir o que será a verdade, e todos deverão segui-la. Perigo!

 

Não podemos correr o risco de nos tornarmos como os fariseus, com regrinhas e mais regrinhas criadas por homens, nem tornar a religião uma questão apenas pessoal, pois assim colocamos o homem no lugar de Deus. Por isso, Deus diz não.  A verdade absoluta é mais segura.

 

·        A verdade deve ser absoluta, ou existem questões que podem se adaptar à realidade de cada pessoa?

 

3. Evitar confundir um cristão

Somos a única demonstração da vontade de Deus aqui na terra. As pessoas precisam conhecer a Deus olhando para nós. Somos Suas testemunhas. Se não formos exemplos claros, o cristianismo perde sua força. Se no trabalho um jovem Adventista é exatamente igual a todos os outros colegas, que diferença faz ser cristão? Poderá ser reconhecido? Se no Sábado a noite uma garota sai, e sua aparência é igual a das outras que não tem nenhum interesse na vontade de Deus, de que maneira Ele vai ser reconhecido nela? Se um garoto está em uma mesa de bar, com uma latinha de cerveja na mão, junto com seus amigos, será possível identificá-lo com um cristão? É preciso sempre lembrar que a transformação operada por Cristo nos torna testemunhas silenciosas. Os outros podem ver Cristo em nós pela maneira como nos apresentamos.  Deus não pode correr o risco de fazer concessões para nos parecermos com as pessoas que não se entregaram a Ele, pois somos as únicas testemunhas dEle neste mundo. Estas testemunhas precisam estar cada dia mais visíveis e fáceis de reconhecer.

 

·        Até onde vai nossa responsabilidade com a imagem que passamos para os outros?

 

 

4. Para vencer as sutis tentações de satanás

 

Quanto mais perto do fim, mais discretas e sutis serão as tentações de Satanás. Precisamos ser claros e definidos, quanto à verdade, para que ele não tenha espaço. Quando o “NÃO” é substituído pelo “mais ou menos” , ou “um pouco não tem problema”, ou mesmo “não vejo mal nenhum”, fica difícil reconhecer o caminho de Deus, e satanás se aproveita.

 

Quanto menos relativismo, adaptações ou “achismos” houver na verdade, mais eficiente e poderosa ela será.

 

·        Qual é a melhor maneira de aceitar a vontade de Deus e fortalecê-la em nossa vida?

 

Sempre pensamos assim, e contamos nossa Historia que é basicamente Está. Minha natureza é basicamente a de um sonhador. Eu era um sonhador mesmo antes de me tornar um cristão e, desde aquele glorioso dia, quando Cristo entrou na minha vida, eu tenho continuado a sonhar meus sonhos. Antes de vir a Cristo, eu sonhei com grandes realizações que trariam glória e honra ao meu nome. Após a graça de Deus ser aplicada a minha vida, eu comecei a sonhar em ver Sua glória, reino e poder. Contudo, nem todos meus sonhos têm sido de Deus. Na verdade, eu tenho sonhado mais sonhos que não são da vontade de Deus do que sonhos que são. Um dos grandes desafios que eu encontro como líder é tentar discernir quais sonhos são Dele e quais são simplesmente idéias minhas. Mas, geralmente, o grande desafio é estar disposto a ouvir Deus dizer ‘não’ quando temos sentimentos fortes sobre um sonho e desejamos profundamente vê-lo acontecer.  Davi experimentou tal desafio. Seu grande desejo tinha sido trazer a Arca da Aliança de volta ao centro da vida judaica. Ele viu esse sonho se tornar realidade. Mas, como geralmente acontece, a satisfação de um sonho leva a outro ainda maior. Após Davi voltar ao seu palácio, ele disse a Natã, o profeta: “Olha, eu moro em casa de cedro, e a arca de Deus dentro de uma tenda” (II Sam. 7:2). Natã, inicialmente, disse a ele fazer o que estivesse em seu coração. Contudo, mais tarde, o Senhor falou com Natã e disse a ele para dizer para Davi que não era para ele construir um templo para a Arca. Isto deve ter sido devastador para Davi. Mas, ele era um homem segundo o coração de Deus. Ele queria a vontade de Deus mais do que sua própria vontade. É interessante notar que, quando Davi ouviu as palavras de Natã, ele se sentou e teve uma longa conversa com Deus. Ele expressou gratidão e louvor a Ele. O resumo do que Davi disse pode ser encontrado no versículo 28, que diz: Agora, ó Senhor Deus, tu mesmo és Deus e as tuas palavras são verdade, e tens prometido a teu servo este bem”. A resposta de Davi, talvez, nos dá o melhor significado sobre seu caráter e liderança. Ele tinha uma confiança profunda e permanente na Palavra e no caráter de Deus. Ele sabia que podia confiar em Deus quando Ele disse “não” e que Ele é bom independente da situação.

 

Quando Deus Diz: Espere!

João - 11 - 1: 7

Ler 34-36, 39-40 e 43.


Vv. 5/6 – “Embora Jesus goste muito de Marta, Maria e Lázaro, ainda ficou onde estes dois dias seguintes, depois de receber notícias da doença”... Ou seja, Marta, Maria e Lázaro tiveram que esperar... E, esperar, talvez, seja o exercício mais difícil da vida cristã, especialmente quando estamos enfrentando alguma adversidade na vida.  Entretanto a espera faz parte da vida: alguns esperam por um casamento que lhe traga amor e realização. Outros esperam que seu Futuro financeiro e profissional se resolva através da carreira.  Espera-se pela casa própria. Espera-se pelo  ingresso na faculdade. Espera-se pela mudança de comportamento das Pessoas,... Pela atuação mais eficaz dos governantes... Por uma Justiça que resolva mais rápida e honestamente as pendências judiciais... Enfim, esperamos! Esperamos inclusive por uma resposta de Deus que dê sentido à provação que às vezes enfrentamos... E, este foi o caso de Marta, Maria e Lázaro. E o mais interessante disso é que no auge da aflição porque passamos, e quando não recebemos qualquer resposta divina, sentimos como se algo tivesse errado conosco,... Porque a gente pressupõe que se tudo estivesse certo, então os desejos do nosso coração seriam satisfeitos. Ou seja, relacionamos o tempo ESPERAR com a incapacidade de trabalhar os problemas e franquezas que, segundo o sentimento humano, que é equivocado, forçam o SENHOR a nos abandonar... Assim irmãos, no momento de maior angustiam, quando somos forçados a esperar... Nós precisamos de perspectivas! - E “perspectiva” diz Aurélio é: uma probabilidade, é a esperança de um fato acontecer, é a qualidade do que é provável. - Então, o nosso único recurso é correr à Palavra de Deus, pois ela contém a perspectiva correta que precisamos. Ou seja, a Bíblia estabelece relação entre espera – esperança e graça. ABRAÃO esperou para ser o Pai das Nações. NOÉ, primeiramente, esperou cair chuva do céu e depois esperou que ela casasse. MOISÉS esperou 40 anos para deixar de pastorear ovelhas e assumir a condição de comandante do Povo Israelita. JACÓ trabalhou 14 anos, esperando durante todo esse tempo para casar com sua amada Raquel. E talvez um dos melhores exemplos encontrados na Palavra de Deus, de que devemos ter perspectiva na espera é o texto que nós acabamos de ler em João capítulo 11. O lar de Marta e Maria era muito hospitaleiro. Ali Jesus sempre se hospedava quando estava na região. Supõe-se que Lázaro era um homem rico e que ajudava no sustento do ministério de Jesus. E o texto deixa claro que Marta e Maria tinham. Muita fé em Jesus e criam em Seu Ministério. E isso fica patente quando elas mandam chamá-lo para vir em socorro do irmão Lázaro. Diz o texto que Lázaro adoecera gravemente. E talvez Marta e Maria achassem que sendo Lázaro um amigo querido e íntimo de Jesus, este viria imediatamente para curá-lo: vv. 3-6 “Por isso as duas mandaram um recado a Jesus, dizendo: “Senhor, seu amigo íntimo esta doente, bem doente mesmo. Mas quando Jesus ouviu isso disse: o propósito da doença dele não é a morte, mas sim a glória de Deus. Eu o Filho de Deus serei glorificado com este caso. “Embora Jesus gostasse muito de Marta, Maria e Lazaro, ainda ficou onde estavam os dois dias seguintes depois de receber a noticia da doença”. Você consegue imaginar esta situação? O texto esta dizendo que mesmo sabendo do fato, JESUS permaneceu ainda dois dias onde estava! ... Do ponto de vista de qualquer pessoa, isto é um contra-senso! Porque nós equacionamos nossas aflições do seguinte modo: Se estou sofrendo, DEUS precisa correr em meu socorro.  Ou seja, para nós a espera não traz nenhuma perspectiva, nenhuma esperança! ... E é exatamente aí que nos enganamos. Por que Jesus não tomou uma atitude imediata a favor de Lázaro, já que amava tanto a família? ... É muito complicado para o ser humano entender que, a partir do momento que pedimos auxílio, DEUS já inicia uma obra, que sempre é mais abrangente do que imaginamos e que, apesar de NOS FORÇAR A UMA ESPERA, vai redundar em bem para o nosso espírito, edificação para muitos e glória para Deus! Imagino que Marta e Maria tenham passado momentos de desespero esperando a chegada de JESUS. Podemos visualizar uma delas cuidando do irmão, sofrendo pela sua enfermidade fatal, enquanto a outra corria até os portões de entrada da cidade para ver se Jesus vinha pelo caminho. E depois, ambas se revezavam. Enquanto isso Lázaro piorava. E JESUS NÃO APARECEU! Por quê? Será que a  mensagem não chegou a Ele? Quantas vezes Ele se hospedou na casa da família e recebeu carinho, atenção e cuidado dos três irmãos... Por que agora, numa hora tão  crucial, JESUS não aparecia, não vinha socorrer os amigos que lhe foram tão fiéis? Certamente você já experimentou a frustração de esperar por algo ou por  alguém. Certamente você que esta aqui hoje tem aguardado uma resposta de oração que ainda não foi atendida. E quem sabe você já deve ter perguntado ao Senhor: “Por que Deus? Por que essa espera?... E a dúvida surge na sua mente e no seu coração. Diz o texto que Lázaro morreu! Talvez numa manhã, uma das irmãs ao entrar em seu quarto encontrou-o morto em sua cama. Sem dúvida, nessa hora, essas mulheres sentiram um vazio de dor, desapontamento e desilusão. As esperanças terminaram. Tudo tinha acabado. - E com certeza, envolvidas num monte de pensamentos tristes, havia um em particular que a cada instante retornava às suas mentes: Por que JESUS não veio? E quantas vezes pensamos assim? Como um Deus de bondade pode ficar de braços cruzados diante de tantos sofrimentos, dor e tristeza? Quanto tempo tem que esperar que a manifestação divina aconteça?... Contudo, no decorrer da narrativa de João no capítulo 11, percebemos que JESUS estava completamente comprometido com o problema de Lázaro e sabia precisamente tudo o que deveria fazer e o que estava por acontecer. A Bíblia afirma que JESUS se alegrou com a morte de Lázaro!... E você pode se perguntar: Como Jesus pode ficar contente com a morte de um amigo e com a dor que a família estava atravessando? E esta pergunta reflete novamente, como não conseguimos perceber o objetivo divino de alcançar um alvo mais elevado, mesmo que por um breve tempo. Ou seja, assim como Maria, Marta e Lázaro tenham também que sofrer e esperar... vv. 34-36: “Onde é que ele está sepultado? Perguntou. Eles disseram: Venha ver. As lágrimas vieram aos olhos de Jesus. “Eles eram amigos íntimos” disseram os judeus. “Vejam como gostava dele!” Amados irmãos e amigos tenham absoluta certeza do amor de Deus e de Seu interesse e empenho em ajudá-lo quando você estiver passando por tribulações e provações!  Há duas realidades que nunca podemos nos esquecer quando estamos em tribulação: 1 – Deus é sensível ao que sentimos! 2 – Seja qual for o processo que Deus tenha que executar para alcançar seus alvos mais profundos e elevados, o resultado será sempre em nosso benefício! ...Mas Pastor afinal de contas, quais eram esses alvos tão elevados que Jesus queria atingir e que expôs seus amigos a uma dor tão cruel?  No versículo quartos encontraram o primeiro alvo: PARA A GLÓRIA DE DEUS. Nos versículos 41-42 encontramos o outro: PARA QUE CREIAM QUE TU ME ENVIASTE. - Ou seja, a oportunidade de glorificar a Deus e comunicar a pessoas incrédulas Sua Divindade era o objetivo de Jesus, com a morte de Lázaro. Lázaro morrera e fora sepultado há quatro dias. E isso ocorreu, segundo o plano de Deus, para que toda atenção ficasse voltada para Ele e Seu Filho JESUS. ... Da mesma maneira que por determinação divina do Pai, JESUS fosse crucificado e declarou-se parte de um plano que precisava ser cumprido, mesmo que isto exigisse a sua própria morte. Por isso a Palavra de Deus diz aos nossos corações hoje que os Sofrimentos, lutas, provações e tribulações é a maneira pela qual DEUS traz honra e glória para Seus filhos. E o apóstolo Paulo testifica isso em II Coríntios 4:17-18: (Confira este texto em sua bíblia): “Estes nosso sofrimentos e aflições, afinal de contas, são bem pequenos e não durarão muito tempo. Entretanto, este curto tempo de angústia resultará na mais rica benção de Deus sobre nós para todo o sempre! Portanto, não olhamos para aquilo que podemos ver atualmente, as dificuldades que nos rodeiam, mas olhamos para a frente, para as alegrias do céu que nós ainda não vimos. As aflições logo desaparecerão, mas as alegrias futuras durarão eternamente” E quando lemos este texto a impressão que fica é que cada cristão tem um conta eterna, onde “glória” pode ser depositada e aplicada na equivalência de nossos sofrimentos terrenos. Vv. 39-40: “Rolem a pedra para um lado” disse Jesus. Porém Marta, a irmã do morto, falou: “Mas o mau cheiro será terrível, porque ele esta morto há quatro dias”. “Eu já não disse que se crer, você verá um maravilhoso milagre de Deus?” respondeu Jesus. - v. 43: Então Jesus gritou bem alto: “Lázaro, venha para fora!” v. 44-45: E Lázaro veio – preso com faixas e com o rosto envolto num pedaço de pano. Jesus disse: Desamarrem as faixas e deixem que vá embora. Assim, muitos dos judeus que estavam com Maria e viram isto acontecer, finalmente creram NELE!”A pedra foi tirada e então se manifestou a glória de Deus naquela situação, E MUITOS CRERAM EM JESUS! Quais são as pedras que bloqueiam a atuação de Deus a fim de que Ele manifeste sua glória nas aflições, dores e dificuldades da sua vida?  Nas aflições da vida você tem duas opções: Confiar que Deus receberá glórias nisso, ou, fixar seu olhar na pedra que esta diante de você. E é você quem faz a escolha! Por isso enquanto você ESPERA você precisa ter fome da Palavra de Deus, porque ela é a sua Perspectiva a sua Esperança de vida.... Enquanto você ESPERA uma resposta de oração você precisa suplicar: “Espírito Santo vem me guiar.

 

 

Dentro ou Fora da Vontade de Deus?

 


Com freqüência procuramos discernir a Vontade de Deus para nossas vidas e não conseguimos chegar a uma compreensão adequada da questão. Somos auxiliados, em nosso entendimento, quando conseguimos perceber que as Escrituras apresentam a Vontade de Deus em três aspectos distintos, que não se contradizem, mas se complementam.

São estes:

 

a). À vontade decretiva de Deus.

 

Representada pelos seus decretos. A providência divina é a aplicação de essa vontade no desenrolar da história e de nossas vidas. Ao mesmo tempo em que a vontade decretiva é uma realidade e uma expressão plena da soberania de Deus ela é inescrutável (Rom. 11:33) e imutável (Hebr. 6:17). Especular os conselhos de Deus, sua vontade decretiva, não é o campo legítimo de atuação do crente, nem uma curiosidade sadia (Deut 29:29). A revelação da existência dessa vontade, que é eficazmente cumprida (Isa. 46:10), é fonte de conforto ao crente, mostrando que Deus está em controle e que as promessas de sua palavra (como por exemplo Rom. 8:28) serão verdadeiramente cumpridas pois não dependem da fragilidade humana. Para essa vontade, olhamos retroativamente em gratidão e consolo, vendo como Deus trabalha em nossas vidas e na história da humanidade. Quando falamos em "Descobrir a Vontade de Deus" não estamos falando em como "descobrir os seus decretos antes que aconteçam." Quando falamos da vontade de Deus, neste sentido, não é correto dizer que estamos "fora da vontade de Deus".

b). A vontade preceptiva ou prescritiva de Deus.

Representada pelas suas prescrições, determinações e mandamentos. Ou seja, são os padrões de conduta e encaminhamentos de vida, revelados por Deus em sua palavra. Podemos falar desses dois aspectos, porque sabemos, por sua palavra, que, apesar dele ser onipotente e ter poderes para executar tudo, ele não desejou decretar tudo que está contido em Sua vontade preceptiva. Um exemplo disto é 2 Pedro 3:9, onde Pedro expressa a vontade preceptiva de Deus e indica que ele "quer que todos venham a arrepender-se" Ele certamente teria poderes para executar este desejo, mas sabemos por outras passagens bíblicas que "poucos são os escolhidos," (Mateus 22:14) demonstrando que Deus não decretou tudo que é sua vontade, COMO PRECEITO. Alguns trechos, na Bíblia, parecem indicar que a vontade de Deus é frustrada. Não podemos entender isso, porem, como frustração de sua vontade decretiva. Por exemplo, compare Mateus 23:37, com Isaías 65:2. Vemos que apesar do desejo de Deus ser o recebimento de Jerusalém em seu seio, o seu plano já previa a pregação e a rejeição por um povo rebelde (Atos 4:27,28 e Atos 2:23). O povo judeu, e os habitantes de Jerusalém, estando inclusos neste plano, rejeitaram a Cristo VOLUNTARIAMENTE. Uma analogia humana (imperfeita, é claro) para ilustração desta dualidade de vontades, é a de um juiz reto que não tem vontade alguma em proferir uma sentença condenatória qualquer, mas justamente por ser reto, decreta condenar alguém, quando tal condenação é cabível, e assim o faz. No sentido de sua vontade preceptiva ou prescritiva, é possível "estarmos fora da vontade de Deus." O estudo e descoberta da vontade prescritiva de Deus é o grande dever do crente (João 14:15 e 1 João 5:2-3), que deve pautar sua vida e decisões por ela.  

 

c). A vontade de Deus particularizada na vida e experiência diária de cada um.

Certamente aqui falamos dos dois aspectos acima, retratados e conjugados em nossa vida. De certa forma, isto constitui sempre um campo para o nosso estudo. Em nossa vida, vemos os seus decretos executados e somos responsáveis para agir de acordo com os seus preceitos. Por isso devemos estudar estes preceitos, conforme os registros inspirados das Escrituras e procurar descobrir os princípios de ação que nos possibilitarão tomar as decisões corretas e acertadas, pela graça e misericórdia de Deus, com o auxílio do trabalho iluminador e santificador de seu Santo Espírito.  Atingimos, portanto, um bom entendimento desta questão quando percebermos que caminhamos sempre cumprindo os decretos de Deus, responsabilizados pelo seguimento de suas prescrições, e crescentes em paz de espírito, na medida em que, pelo Seu Espírito, verificamos que estamos nos enquadrando "dentro da vontade de Deus", conforme ela nos é revelada, nas Escrituras.

O Silencio de Deus

 

Nós, brasileiros, não gostamos muito do silêncio. Parece que fomos criados para as festas, para ouvir e falar, para expressar todo o nosso coração. Somos extremamente emocionais. Conversamos alto, damos gargalhadas, choramos facilmente, pulamos quando precisa, dançamos animosos ao som das músicas, lugares que freqüentamos. De fato, em muitas conferências internacionais, os brasileiros são dispersos no meio das outras pessoas. Isso para contagiá-los com a alegria. Talvez, por causa disso tudo, não nos sentimos à vontade quando Deus se silencia. O silêncio de Deus é ensurdecedor e inquietante. É preferível ouvir trovões e relâmpagos a ouvir nada da boca de Deus. Recentemente, eu tive uma experiência assim. Estava orando e esperando alguma resposta audível. Mas, nenhuma resposta sonora. Eu fui ficando inquieto. Não experimentava qualquer impressão no coração. Nada! Tive vontade de me levantar e ir embora. Aquele momento estava muito difícil. Não desejava mais estar ali. Então, de repente, os meus ouvidos se abriram. Não que Deus começasse a falar com palavras, e, sim, que Ele estava me falando com o silêncio. O silêncio de Deus desmascara os corações. O interior do homem fica escancarado. Ele pode ver a sua inquietude, a sua ansiedade, o seu desejo de ver as coisas andando mais rapidamente, a sua vontade de fazer acontecer, a sua própria realidade interior. O homem vê o quanto o seu coração ainda luta para tomar as rédeas das situações. Ele percebe o quanto ainda, desesperadamente, precisa de Deus. E, a partir daí, é detonado o avivamento. Todo grande avivamento da história foi antecedido por um período de silêncio de Deus. Haja vista, por exemplo, o avivamento nos dias de João Batista. Aconteceu depois 400 anos de silêncio. Durante esse tempo, as pessoas procuravam respostas, trabalhavam por conserto, ansiavam por ouvir a Deus. Ana, filha de Fanuel, dia e noite, permanecia no Templo, com jejuns e orações. E, como ela, havia muitas outras pessoas. Todos buscavam a presença de Deus. Eles não se desanimavam ante o silêncio. Antes, eles perseveravam na sua busca. O silêncio tão somente serviu para que as pessoas olhassem para si mesmas e anelassem mais pela presença de Deus. Elas sabiam que somente Deus poderia mudar a sorte delas e também a sorte da nação. Por isso, incansavelmente, buscavam a Deus. É tempo de fazermos o mesmo. A nossa nação precisa experimentar um poderoso avivamento.  O silêncio de Deus não é sinal de que ele está longe. Pelo contrário, o seu  silêncio revela que Ele deseja que sondemos o nosso próprio coração e busquemos  mais ardentemente a presença dEle. Quando foi a última vez em que você parou Para ouvir a Deus? Quando foi a última vez em que você ouviu o silêncio de Deus.

 

O amanhã que não chegou

Conta-se uma história de uma jovem cristã que, quando criança, recebeu de Deus o chamado para ser uma missionária. O Espírito Santo a convocou de forma clara para fazer missões, mas ela respondeu que era muito cedo para ir, pois queria brincar, curtir a sua infância e adquirir mais sabedoria. O tempo passou e ela já estava no fim de sua adolescência, quando novamente o Espírito Santo a convidou para ir à obra missionária. Ela pediu a Ele que fizesse este convite mais tarde, pois agora estava na flor da idade e desejava estudar, casar e ter filhos para, então, fazer o trabalho. Os anos se passaram, a jovem se casou, teve filhos lindos e saudáveis e novamente Deus falou com ela, agora por meio de profetas. Após ouvir o chamado ela respondeu: "Senhor, eu quero fazer missões, amo a tua obra, mas, agora não. Tenho de educar bem os meus filhos, oferecer a eles qualidade de vida. Quando eles crescerem então irei." Alguns anos se passaram, e novamente o Espírito Santo fez o convite àquela irmã. Ela pediu apenas mais um tempo, pois estava envolvida com o casamento da filha caçula e auxiliando os mais velhos a educarem os netos. Tempos depois, novamente o Senhor Deus chama aquela irmã para obra missionária. Ela então responde: "Senhor, eu gostaria de ir, mas já não tenho forças, estou velha e debilitada, não posso fazer mais nada." Então o Senhor abriu os olhos daquela irmã que, em revelação, começou a ver muitas almas que desciam ao abismo sem salvação. O Espírito Santo então lhe disse: "Estas almas era sua missão. Você deveria ter pregado pra elas." Desesperada, a irmã tentou se levantar para ir, mas suas pernas já estavam entrevadas, seus olhos enxergavam muito pouco, e as palavras eram ditas com dificuldade. Assim, recordou-se do livro de Eclesiastes: "Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e  cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento." (Eclesiastes 12:1)  Querido leitor, o que tem feito no dia de hoje para o teu Deus? Quantas almas têm livrado do inferno? Pense nisso, pois o amanhã pode ser muito tarde.   II Co 1: 19, 20: “Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que entre vós foi pregado por nós, isto é, por mim, e Silvano, e Timóteo, não foi sim e não; mas nele houve sim. Porque, quantas promessas há de Deus, são nele sim, e por ele o Amém, para glória de Deus por nós” Quando Paulo escreve sua segunda epístola aos Coríntios, dentre tantas preciosidades, ele nos mostra com grande clareza o caráter constante de Deus ao se posicionar favoravelmente em relação as suas promessas não hesitando ou se esquecendo delas, antes confirmando-as dizendo sim a todas elas. Deus não se perde no tempo, não se esquece daquilo que falou, ainda que aqueles a quem fossem direcionadas suas promessas se mostrem infiéis (II Tm 2: 13), Ele é fiel e irá trabalhar para que aquilo que foi proferido por sua boca não caia por terra, antes, se cumpra.

 

Quando Deus diz sim:

É de suma importância conhecer a Deus e estar sujeito a Ele em amor. O alinhamento com a sua vontade, a disposição de obedecer e de conformar a vida ao querer dele nos fará ouvir o sim de sua parte. Deus diz sim quando a sua soberana vontade prevalece em nós. Antes de existirmos, Ele selou um propósito para a nossa existência (Ef. 1:11, 12), e as promessas nos encaminham e nos interam acerca dessa vontade eterna como uma estrada bem sinalizada para aquele que trafega nela.

 

Quando Deus diz não:

Deus não tem prazer em contrariar a ninguém. Ele não se compraz na morte, na derrota, na tristeza e na aflição daqueles que Ele mesmo criou para glória e louvor do seu nome. Mas, quando Ele percebe que há nos nossos corações intenções contraditórias à sua vontade, caminhos que podem nos levar para lugares distantes dele e do melhor para nossas vidas, ele não hesita em dizer não. O não de Deus é amor, sempre visa nossa segurança, sempre tem o caráter de nos conservar em alegria. Ele tem olhar amplo, enxerga toda a distância, sabe todos os caminhos que ainda não trilhamos e quer nos guiar em triunfo em todas as estâncias da nossa existência. Deus nos ama e diz sim, mas por nos amar, também diz não.

 

Quando Deus diz espera:

Viver a vida com Deus é uma doce aventura. Não existe nada mais desafiante e estimulador do que relacionar-se com Deus e buscar nele dia após dia o caminho a ser seguido. O Pai nunca nos dará todo a caminho a ser seguido de antemão, Ele sempre quer gerar em nós dependência, e dependência é fruto de proximidade. Aquele que é íntimo do Pai, vê nos dias que são gerados aos seus pés a perda da ansiedade de ver fatos e situações se concretizar. A espera se torna mais preciosa do que a conquista propriamente dita. A espera se torna a conquista e a vitória uma conseqüência da espera. A espera é  terapêutica, esperar cura, revigora, restaura, amplia a visão, nos posiciona, nos molda, tem poder de nos amansar, de nos tornar mais doces, mais amáveis, mais voltados para o bem  do que para o egoísmo das vitórias pessoais que nos levaram primeiramente à busca em Deus. Devemos ser gratos a Deus por nos aferir na busca. Por mudar nossa trajetória de busca, por nos tirar do egoísmo e nos fazer ver o que é melhor. Deus é melhor, e suas promessas nos endereçam a Ele. Deus diz espera quando nosso caráter não está pronto e de alguma forma poderemos por perdê-la aquilo que ele possa vir a nos confiar. Se Deus diz espera é porque Ele está trabalhando para que o bem não seja apenas momentâneo, mais permanente. Não permita que haja em seu coração nenhuma desconfiança a respeito do Deus que você serve. Não permita que o inimigo lance setas de incerteza ao seu coração. Deus é sim. O que Ele falou, Ele cumprirá. A sua saída é certa e Ele virá a você como chuva e regará toda a sua vida com as mais preciosas bênçãos. Com certeza o melhor está por vir. Quando Deus permanece em silencio é porque ele esta trabalhando, o Apostolo Paulo é exemplo disso o espinho na carne. E para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. “De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo” (2 Coríntios 12:7-9).Há muitas especulações sobre o espinho na carne de Paulo. Alguns pensam que ele estava perdendo sua visão. Outros dizem que ele tinha uma dificuldade de falar, ou alguma forma de paralisia. O fato é que ninguém sabe o que era! Paulo não disse, e todas as nossas especulações nos deixarão ainda sem nenhuma resposta certa.

 

Precisamos admitir quando não sabemos.

 

A arrogância de alguns pastores e professores que parecem pensar que têm todas as respostas, até mesmo as coisas secretas de Deus (veja Deuteronômio 29:29), é  assustadora. "Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus" (1 Pedro 4:11). Quando Deus fala, precisamos falar com confiança e com audácia. Quando ele se cala, não ousemos ter a presunção de falar.

 

Precisamos entender que Deus pode dizer não.

Promessas tais como João 15:7 ("Pedireis o que quiserdes, e vos será feito") são freqüentemente mal entendidas. Muitas pessoas acreditam e pregam que Deus dará tudo que pedimos. Mas outras passagens nos recordam que as orações precisam ser de acordo com a vontade de Deus, não com a nossa (1 João 5:14; Tiago 4:3). O caso de Paulo mostra claramente que Deus pode dizer não ao pedido de um discípulo fiel. Quando não recebemos o que pedimos, isso não é necessariamente evidência de falta de fé. Pode simplesmente sugerir que Deus, em sua infinita sabedoria, decidiu que era melhor não conceder o pedido.

 

 

O povo de Deus sofre nesta vida.

A doutrina popular de que os justos são sempre abençoados e protegidos do sofrimento nesta vida é absurdo e falso. Paulo era dedicado como qualquer cristão e sofreu mais do que a maioria. Jesus nunca pecou, mas sofreu terrivelmente. Os pregadores de hoje que declaram que o sofrimento prova uma falta de fé estão condenando alguns dos maiores homens que viveram entre eles Jô, Paulo e até mesmo o Filho de Deus!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                  Pb. Marcelo i. da Silva